Antes que Lula comece a torrar R$ 40 milhões do contribuinte em um braço do projeto de poder do PT batizado de “Museu da Democracia”, esse elefante branco dá sinais de que terá peça dignas de uma coleção de panfletos de lacração.
Embora a esmagadora maioria da população do Brasil seja formado por cidadãos de princípios e valores do conservadorismo cristão, alguns “intelectuais” arredios ao povo recorrem à tela em branco do editor de textos para, através de métodos rasteiros da esquerda, atacar as vozes que, ao representar esses brasileiros no Congresso, trabalham para saber o que, e quem, estava por trás do triste ocorrido em Brasília em oito de janeiro de 2023.
Como é comum em táticas de manipulação dos autointitulados progressistas, são vomitadas ao público malfadadas comparações da carnificina nazista com a gestão de Jair Bolsonaro – até hoje acolhido pelo povo onde quer que ele passe.
É de sangrar os olhos. Veja, por exemplo, o artigo do “Espaço Aberto” da Folha de Londrina de 16 de janeiro e me diga se, nas entrelinhas, o autor não pretende rotular de nazistas os 58,2 milhões de brasileiros que votaram em Bolsonaro (e os mais de 70% de londrinenses que fizeram o mesmo)? Ocorre que do leitor é ignorado um fato inconteste: é justamente Lula quem já elogiou Hitler publicamente.
Técnicas de guerrilha estão no sangue dos vermelhos, e chegam com facilidade ao parlamento. Lembremos da “operação abafa” perpetrada pelo PT e suas linhas auxiliares para que a CPMI do 8 de Janeiro, do qual fui membro atuante, infelizmente resultasse em um relatório que mais parece peça de ficção – e talvez tenha lugar no museu do Lula.
A conta da tramoia petista para minar a comissão sobrou para o pagador de impostos: rios de emendas e cargos foram o preço da omissão de eleitos para fiscalizar. Até a relatora teve seu quinhão, conseguindo boquinhas para a família na administração federal.
Mesmo assim, entre as tantas pontas soltas que a oposição conseguiu revelar na CPMI, deixo ao cidadão interessado em saber a verdade quatro perguntas que não terão respostas no museu do Lula.
Por que o coronel Klepter, responsável por ter dado a atípica ordem aos policiais do Distrito Federal para que ficassem em suas casas no dia 8 (retardando, assim, o combate à depredação), foi promovido pelo interventor Ricardo Cappelli?
Por que a Força Nacional, que tinha sido colocada para agir desde o dia 6 (pela portaria 272/2023, autorizando o emprego da corporação do Ministério da Justiça), simplesmente não agiu no dia 8?
Por que o general Gonçalves Dias, conhecido como “General do Lula”, não acionou o Plano Escudo, elaborado para proteger o Palácio do Planalto, mesmo após ter recebido em seu próprio celular mais de 20 informes da Abin?
Por que nunca foram vistas filmagens do fatídico dia captadas por câmeras de responsabilidade da própria gestão federal, em especial do Ministério da Justiça?
Talvez a ausência de respostas seja o motivo pelo qual Lula e seus compadres fizeram de tudo para que a CPMI não acontecesse. Todo governo autoritário, sem legitimidade popular, precisa de um mito fundador que o justifique. O 08/01 caiu como uma luva para o desgoverno. A micareta “democrática” promovida agora em janeiro é o começo de uma artimanha que pode ter no museu sua próxima etapa.
Em 2024, a oposição fará vigilância ainda mais ferrenha sobre o governo Lula e seu complô contra o povo brasileiro e a democracia. Afinal, diante da baixeza petista, não podemos descartar que o debate em torno do museu milionário também tenha ares de cortina de fumaça para disfarçar temas tão graves quanto – como é o caso da sanha arrecadatória do ministro Haddad, cada vez mais afoito em esfolar os bolsos do contribuinte para bancar o projeto de poder do PT.
Filipe Barros, deputado federal
Artigo originalmente publicado na edição de 23/01/24 da Folha de Londrina.
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